sábado, 3 de dezembro de 2011

Infidelidade

Eu traí minha consciência quando
Jurei buscar a felicidade
Mas deixei a tristeza se aquerenciar.
Eu traí a mim mesmo quando
Olhava no espelho e jurava que um dia
Eu ainda teria, orgulho de mim,
Mas desanimava e caminhava rumo ao fim.
Eu traí minhas convicções quando
Defendia a luta da igualdade
Mas sucumbi ao fraquejar,
E ver injustiças e maldades
Sem ter atitudes pra evitar.
Eu traí meu amigo quando
Dizia que estava tudo bem,
Mas mal conseguia me aprumar.
Eu traí meu sono quando
Levava a insônia pra cama,
E ela ficava até o nascer do dia.
Mas também traí
Os algozes de plantão, abutres por vocação,
Ao imitar o fênix da mitologia,
Pois quando menos esperavam
Das cinzas eu ressurgia.
Por fim traí... Este coração
Quando disse que ele era só teu,
Assim não pode ser ele também é meu.
Necessito dele pra poder viver,
Pois vivo para amar você!

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