segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Mateando

Ah chimarrão!
Com teu amargo feito doçura
Afagas uma alma inquieta
Que mesmo vivendo em aflições
Ajudas a não endurecer na amargura.
Só tu mesmo amigo e confidente
Acomodas minhas idéias
Enquanto ajeito as melenas
Extraviadas pelo vento
Na falta de alento a vagar na procura.

Vejo-me aqui mateando solito
Onde me encontro comigo
E assim unidos nesta parceria,
Sonhamos que ela um dia
Venha também matear
Então a felicidade vai fazer morada
O rancho vai ganhar vida
O amor vai se aquerenciar.
Numa declaração, abrirei meu coração
E quem sabe... Ela me dê esperanças
E tu chimarrão, faceiro ficará então
Pois as mateadas terão parceria
E esta solidão será uma vaga lembrança

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