segunda-feira, 31 de outubro de 2011

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Noite de insônia
O relógio não anda
A saudade desanda
Quero estar contigo
Andei meio indeciso
Mas antes foi preciso
Encontrar-me comigo
Lágrimas reprimidas
Rolavam nos vincos sofridos
De um semblante contido
Que se acostumou a sofrer
Nas altas horas da noite
Cada lembrança é um açoite
Chicoteando o mal viver
Mas, amanhã, depois, daqui a pouco
Amargura, solidão, sufoco
Serão história, serão passado
Tento driblar a ansiedade
Pra lidar com a felicidade
Desacostumado, coração acelerado
Agora passo o tempo
Contando o tempo
Eis que chega o momento
De um grande sonho ser realizado

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