sexta-feira, 27 de maio de 2011

Prainha

Mar aberto, a ilha tão perto
Minha vista se perde
Na imensidão do oceano.
Entrevero de cuias
No matear pulsante
Prosas de amor e reconciliações
Também de brigas, perfídias
Prefácios de novas escritas.
O cão já mascote
Brinca com seu côco
Trazendo júbilo aos tristes
Mas que ainda persistem
Em se inspirar...Ao ver o mar.
No calçadão os andantes
Seguem a passos firmes
De quem sabe onde vai
Pela academia popular.
Uma onda mais forte
Cobre de espuma o rochedo
E estreita o caminho
De quem segue sozinho.
Ando pela areia branca
Marcada por lembranças
Flutuando em esperanças
Enquanto a brisa desajeita as melenas.
Caminhar em sonhos
É viver também.

3 comentários:

  1. Sérgio, me senti dentro do teu poema, lindo demais.

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  2. Oi amigo LG
    Gracias por tamanha deferência

    Abração

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  3. Ieda Brandolt Siqueira16 de junho de 2012 às 20:35

    Oi, amigo. Que privilégio conhecê-lo.Lindo poema e teus pensamentos, tuas palavras mesmo que de outras autorias.Abraços.Ieda

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