sexta-feira, 8 de abril de 2011

Quietude

Por uns tempos me calei
Na esperança que meu silêncio
Responda as perguntas
Que nunca fizestes
Há algo estranho em mim
Pra te dizer o que sinto
Mudo ficarei
E tu me escutarás enfim

Madrugada insone
Na boca este sabor de amargura
Mas apesar da noite ser escura
A aurora sempre acena pra viver
Com nossas línguas em desencontro
Outras formas hei de encontrar
São fortes os motivos
(Até nem sei mesmo se vivo)
Se contigo não me comunicar

A linguagem do amor é milenar
Numa delas devemos nos entender
Atitudes, gestos e a força do olhar
Ah sim! Pois se isto acontecer
Nos meus olhos verás o que sinto
Nem precisarei palavras dizer

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